segunda-feira, 18 de março de 2013

A importância da Contextualização na sala de aula

 Por Valesca S Chaves
Graduanda em Ciências Biológicas
 http://www.brasilescola.com

A contextualização tem grande importância para a formação do aluno como cidadão, pois aumenta seu potencial de criticidade e relaciona os conteúdos trabalhados dentro de sala de aula com a sua realidade cotidiana. A formação básica consiste em formar pessoas que se reconheçam como parte da sociedade e o seu papel dentro dela, bem mais acima disso tem papel fundamental no entendimento dos alunos sobre sua própria natureza, seja ela, biológica ou filosófica. Para os alunos perceberem por si próprios essas duas dimensões, o uso da contextualição é essencial. Existem formas de se detectar o uso da contextualização pelo professor nas aulas, uma delas é a relação dos temas abordados com os seus aspectos históricos e a outra é saber quais estratégias são utilizadas na sala de aula para fazer uma relação com a realidade social dos alunos.

Atividade realizada na disciplina de Instrumentação para Biologia II da Universidade Federal do Amazonas ministrada pelo professor Saulo Seiffert.

Discipl

quinta-feira, 14 de março de 2013

Os 10 melhores sites e blogs sobre Biologia

Por Valesca S Chaves
Graduanda em Ciências Biológicas

Atualmente as informações adquiridas através do uso da internet tem sido de grande importância para a aprendizagem das pessoas. Existem muitas ferramentas que podem ser utilizadas por aqueles que querem adquirir e os que querem compartilhar conhecimento. Um exemplo de uma dessas ferramentas é o blog. 
Existem diversos blogs específicos para a área da Biologia. A diversidade de blogs atua de uma forma motivadora sobre aqueles que pesquisam sobre um determinado assunto dentro da biologia.
No dia 01 de fevereiro de 2012 foi publicado no site http://www.infoenem.com.br/ uma nota sobre os 10 melhores sites e blogs da biologia no Brasil. 
O sites e blogs foram avaliados quanto ao conteúdo, navegação, aparência, interatividade e atualizações. 


Vale a pena conferir cada um deles:

Atividade realizada na disciplina de Instrumentação para Biologia II da Universidade Federal do Amazonas ministrada pelo professor Saulo Seiffert.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Não a subordinação da educação ao mercado

Por Valesca S Chaves
Graduanda em Ciências Biológicas



"Não devemos subordinar a educação às exigências do mercado de trabalho”, diz o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, em entrevista ao Portal Aprendiz. Para o economista, apenas o nível educacional não é fator determinante para a garantia de um bom emprego.
Como a geração de vagas disponíveis depende também de variáveis macroeconômicas, Pochmann defende que o ensino deve ser pensado não somente para suprir a demanda da economia, mas para a construção de uma sociedade superior. “Uma educação que esteja diretamente relacionada à capacidade das pessoas dialogarem”, afirma.

"Entendo que não devemos subordinar a educação às exigências do mercado de trabalho, porque são, em geral, de curto prazo. Estamos prisioneiros da alienação que descola a realidade da perspectiva educadora. Além do trabalho, o ensino também tem relação com a vida das pessoas e em nenhum país do mundo está voltada apenas para o mercado. É justamente na circunstância de que, muitas vezes, não se sabe que tipo de emprego que a economia gera – porque ela depende das tais variáveis que citei – que é fundamental o país ter uma educação de boa qualidade não apenas para suprir a demanda da economia, mas para a construção de uma sociedade superior."


http://portal.aprendiz.uol.com.br

Atividade realizada na disciplina de Instrumentação para Biologia II da Universidade Federal do Amazonas ministrada pelo professor Saulo Seiffert.

Teoria da Aprendizagem significativa



Por Valesca S Chaves
Graduanda em Ciências Biológicas





Ausubel propôs uma teoria, conhecida por Teoria da Aprendizagem Significativa, onde afirma que é a partir de conteúdos que indivíduos já possuem na Estrutura Cognitiva, que a aprendizagem pode ocorrer. Propõe que os conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados para que possam construir estruturas mentais utilizando, mapas conceituais que permitem descobrir e redescobrir outros conhecimentos, caracterizando uma aprendizagem prazerosa e eficaz. Prioriza a Aprendizagem Cognitiva, que é a integração do conteúdo aprendido numa edificação mental ordenada, a Estrutura Cognitiva.
Assim, Aprendizagem Significativa é um processo onde uma nova informação é acoplada a uma estrutura cognitiva particular e específica, prévia, conhecida como subsunçor. A aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio. Ao contrário, ela se torna mecânica ou repetitiva, uma vez que se produziu menos essa incorporação e atribuição de significado, e o novo conteúdo passa a ser armazenado isoladamente ou por meio de associações arbitrárias na estrutura cognitiva.
Dessa forma a Aprendizagem Significativa é preferível a Aprendizagem Mecânica. Pois constituí um método mais simples, prático e eficiente. Muitas vezes um indivíduo pode aprender algo mecanicamente e só mais tarde percebe que este se relaciona com algum conhecimento anterior já dominado.
Para haver aprendizagem significativa são necessárias duas condições. Em primeiro lugar, o aluno precisa ter uma disposição para aprender: se o indivíduo quiser memorizar o conteúdo arbitrária e literalmente, então a aprendizagem será mecânica. Em segundo, o conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser lógica e psicologicamente significativo: o significado lógico depende somente da natureza do conteúdo, e o significado psicológico é uma experiência que cada indivíduo tem. Cada aprendiz faz uma filtragem dos conteúdos que têm significado ou não para si próprio.
Na sua teoria, Ausubel apresenta uma aprendizagem que tenha como ambiente uma comunicação eficaz, respeite e conduza o aluno a imaginar-se como parte integrante desse novo conhecimento através de elos, de termos familiares a ele. Através da palavra, o educador pode diminuir a distância entre a teoria e a prática na escola, capacitando-se de uma linguagem que ao mesmo tempo desafie e leve o aluno a refletir e sonhar, conhecendo a sua realidade e os seus anseios.
O processo de assimilação é fundamental para a compreensão do processo de aquisição e organização de significados na estrutura cognitiva. Basta o educador primeiramente sondar o repertório do aluno para provocar na criança uma aprendizagem significativa. As assimilações podem ser simples, como dosar os ingredientes para fazer um bolo e utilizar essa mesma experiência com os conceitos de cálculos, grandezas e medidas da matemática. Com isso, os modos de ensinar desconectados dos alunos podem ser modificados para a articulação de seus conhecimentos, no uso de linguagens diferenciadas, significativas, com a finalidade de compreender e relacionar os fenômenos estudados.
Podemos concluir que Ausebel então propõe a valorização da Estrutura Cognitiva do aprendiz, subordinando o método de ensino à capacidade do aluno de assimilar a informação.

Atividade realizada na disciplina de Instrumentação para Biologia II da Universidade Federal do Amazonas ministrada pelo professor Saulo Seiffert.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Diretrizes curriculares nacionais



                                                                                                                                                                     Por Valesca S Chaves
Graduanda em Ciências Biológicas


CORDÃO, F. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Diário Oficial da União, 2011. Resenha de: Chaves, V.

As diretrizes curriculares nacionais têm origem na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, são normas obrigatórias para a Educação Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino. As diretrizes buscam promover a equidade de aprendizagem, garantindo que conteúdos básicos sejam ensinados para todos os alunos, sem deixar de levar em consideração os diversos contextos nos quais eles estão inseridos.
O processo de definição das diretrizes curriculares conta com a participação das mais diversas esferas da sociedade. Dentre elas, o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), além de docentes, dirigentes municipais e estaduais de ensino, pesquisadores e representantes de escolas privadas.
O texto é divido em Título 1: Objeto e referencial, Capítulo 1: Objeto, Capítulo 2: Referencial legal e conceitual; Título 2: Organização curricular e formas de oferta, Capítulo 1: Organização curricular; Título 3: Do projeto político-pedagógico e dos sistemas de ensino, Capítulo: 1 Do projeto político-pedagógico e Capítulo 2: Dos sistemas de ensino.
A resolução define as diretrizes curriculares nacionais, ressaltando a importância da articulação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica. Descreve as finalidades que as unidades escolares devem ter em seus projetos político-pedagógicos, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Sobre a Organização curricular e formas de oferta o autor descreve a divisão do currículo em diferentes áreas de conhecimento. Não exclui os conhecimentos próprios, considera que estes podem ser utilizados na contextualização. Determina os componentes obrigatórios a serem tratados em uma ou mais das áreas de conhecimento. E ainda determina que possam ser incluídos outros componentes curriculares criados pelas unidades escolares no projeto político-pedagógico sendo tratados como disciplina ou com outro formato, preferencialmente, de forma transversal e integradora. Pontuam ações que o currículo do Ensino Médio deve promover o dever das unidades escolares em relação ao currículo, as funções de formação dos estudantes sobre diferentes formas de ofertas e organização.

Sobre o projeto político-pedagógico e os sistemas de ensino, são destacadas medidas e considerações sobre os projetos criados pelas unidades de ensino e os deveres dos sistemas de ensino de acordo com a legislação e a normatização nacional e estadual.
As principais críticas encontradas sobre as DCNEM são: a subordinação da educação ao mercado, ressignificando conceitos como flexibilização, autonomia e descentralização; a permanência da separação entre formação geral e formação para o trabalho e o poder de indução relativamente limitado das diretrizes.
O uso da palavra “diversidade” parece surgir no texto das novas DCNEM como
uma tentativa de acomodação de duas concepções distintas de currículo e da própria identidade do ensino médio.
Outro aspecto é a omissão quanto ao caráter necessariamente diferenciado dos cursos noturnos. Há  indícios de que a aposta na "diuturnização" do ensino médio regular veio acompanhada, em diversos estados, do incentivo para que os alunos mais velhos optassem por cursos supletivos. (Zibas, 2005)

Valesca de Souza Chaves
Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Zibas, Dagmar M. L.Refundar o ensino médio? Alguns antecedentes e atuais desdobramentos das políticas dos anos de 1990. Educação & Sociedade, Campinas: UNICAMP; Campinas: CEDES, vol. 26, n. 92 [Especial], p. 1067-1086, out. 2005b.

Diretrizes curriculares nacionais resolução n 02, de 30 de janeiro de 2012.

Atividade realizada na disciplina de Instrumentação para Biologia II da Universidade Federal do Amazonas ministrada pelo professor Saulo Seiffert.

terça-feira, 5 de março de 2013

A Teoria do Descontinuísmo e Continuísmo



Por Valesca S Chaves
Graduanda em Ciências Biológicas



 http://www.geocities.ws/saladefisica9/biografias/copernico.html


A Teoria do Descontinuísmo consiste em que o desenvolvimento da Ciência se dá por rupturas, ou seja, quando teorias antigas são substituídas por teorias novas. Quando uma fase é substituída por outra. Quando teorias já existentes não conseguem explicar novos eventos, é necessário criar novas hipóteses para uma futura pesquisa e consequentemente formular uma nova teoria. 
Gaston Bachelard, nascido em 1884, defendeu a teoria descontinuista, para ele o progresso da ciência faz-se “dizendo não” às teorias e concepções anteriores. (Olga Pombo)
Outro defensor do descontinuísmo foi Thomas Kuhn, que acreditava que a mudança ocorria não só na teoria, mas sim em todo o paradigma, conjunto de ideias, normas e teorias de um grupo. Há descontinuidades no próprio modo de pensar o mundo, nas decisões metafísicas que o fundamentam, nas práticas científicas comuns a uma determinada comunidade. 
Karl Popper tinha o pensamento descontinuísta porque não acreditava que o desenvolvimento da ciência se dava pela acumulação de conhecimentos, dizia que as novas teorias corrigem ou substituem as anteriores. E que essa sucessão de teorias constitui no progresso da ciência em direção à verdade. Um exemplo é a explicação de Galileu sobre o movimento que a terra faz em sim mesma e ao redor do sol, refutando a teoria de que a terra era o centro do universo e que os outros corpos é que giravam ao redor dela. Segundo Popper as novas teorias chegam mais próximas da verdade que as antigas. Logo, a teoria de Galileu chega mais próximo da verdade.  (G. Reale, D. Antisieri, História da Filosofia)
A Teoria continuísta afirma que o desenvolvimento da ciência é linear e se dá pela acumulação de conhecimentos, ou seja, os conhecimentos novos acrescentam-se aos anteriores sem os pôr em questão. Novas teorias surgem, mas com raízes em teorias antigas.

Atividade realizada na disciplina de Instrumentação para Biologia II da Universidade Federal do Amazonas ministrada pelo professor Saulo Seiffert.