Por Valesca S Chaves
Graduanda em Ciências Biológicas
Graduanda em Ciências Biológicas
CORDÃO, F. Define Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Diário Oficial da União, 2011.
Resenha de: Chaves, V.
As diretrizes curriculares
nacionais têm origem na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, são
normas obrigatórias para a Educação Básica que orientam o planejamento
curricular das escolas e dos sistemas de ensino. As diretrizes buscam promover
a equidade de aprendizagem, garantindo que conteúdos básicos sejam ensinados
para todos os alunos, sem deixar de levar em consideração os diversos contextos
nos quais eles estão inseridos.
O processo de definição das
diretrizes curriculares conta com a participação das mais diversas esferas da
sociedade. Dentre elas, o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação
(Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), além de
docentes, dirigentes municipais e estaduais de ensino, pesquisadores e
representantes de escolas privadas.
O texto é divido em Título
1: Objeto e referencial, Capítulo 1: Objeto, Capítulo 2: Referencial legal e
conceitual; Título 2: Organização curricular e formas de oferta, Capítulo 1:
Organização curricular; Título 3: Do projeto político-pedagógico e dos sistemas
de ensino, Capítulo: 1 Do projeto político-pedagógico e Capítulo 2: Dos
sistemas de ensino.
A resolução define as
diretrizes curriculares nacionais, ressaltando a importância da articulação das
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio com as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Básica. Descreve as finalidades que as
unidades escolares devem ter em seus projetos político-pedagógicos, de acordo
com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Sobre a Organização
curricular e formas de oferta o autor descreve a divisão do currículo em
diferentes áreas de conhecimento. Não exclui os conhecimentos próprios,
considera que estes podem ser utilizados na contextualização. Determina os
componentes obrigatórios a serem tratados em uma ou mais das áreas de
conhecimento. E ainda determina que possam ser incluídos outros componentes
curriculares criados pelas unidades escolares no projeto político-pedagógico
sendo tratados como disciplina ou com outro formato, preferencialmente, de
forma transversal e integradora. Pontuam ações que o currículo do Ensino Médio
deve promover o dever das unidades escolares em relação ao currículo, as
funções de formação dos estudantes sobre diferentes formas de ofertas e
organização.
Sobre o projeto
político-pedagógico e os sistemas de ensino, são destacadas medidas e
considerações sobre os projetos criados pelas unidades de ensino e os deveres
dos sistemas de ensino de acordo com a legislação e a normatização nacional e
estadual.
As principais
críticas encontradas sobre as DCNEM são: a subordinação da educação ao mercado,
ressignificando conceitos como flexibilização, autonomia e descentralização; a
permanência da separação entre formação geral e formação para o trabalho e o
poder de indução relativamente limitado das diretrizes.
O uso da palavra
“diversidade” parece surgir no texto das novas DCNEM como
uma tentativa de
acomodação de duas concepções distintas de currículo e da própria identidade do
ensino médio.
Outro aspecto é a omissão quanto ao caráter necessariamente
diferenciado dos cursos noturnos. Há indícios de que a aposta na
"diuturnização" do ensino médio regular veio acompanhada, em diversos
estados, do incentivo para que os alunos mais velhos optassem por cursos
supletivos. (Zibas, 2005)
Valesca de Souza
Chaves
Acadêmica do Curso de
Ciências Biológicas da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
Zibas, Dagmar M. L.Refundar o ensino médio? Alguns
antecedentes e atuais desdobramentos das políticas dos anos de 1990. Educação
& Sociedade, Campinas: UNICAMP; Campinas: CEDES, vol. 26, n. 92 [Especial],
p. 1067-1086, out. 2005b.
Diretrizes curriculares nacionais resolução n 02, de 30 de janeiro de 2012.
Atividade realizada na disciplina de Instrumentação para Biologia II da Universidade Federal do Amazonas ministrada pelo professor Saulo Seiffert.
Atividade realizada na disciplina de Instrumentação para Biologia II da Universidade Federal do Amazonas ministrada pelo professor Saulo Seiffert.
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